História da caça às baleias de perto: exposição especial sobre Virginia” em Vegesack!
Saiba mais sobre a história baleeira de Vegesack e a exposição atual “Bremen Whaling in the South Seas”.

História da caça às baleias de perto: exposição especial sobre Virginia” em Vegesack!
Um olhar sobre a história marítima de Bremen mostra um episódio fascinante da caça às baleias, que agora ganha vida numa exposição no Castelo de Schönebeck. Sob o título “Bremen Whaling in the South Seas – 1836 – 1862”, os visitantes são convidados a descobrir a história desta importante época até 31 de agosto. Vegesack foi o porto de origem da frota baleeira de Bremen durante mais de 220 anos e, portanto, desempenha um papel central na narrativa marítima da região. A caça à baleia que ocorreu em Bremen entre 1653 e 1872 não só tem dimensões históricas, mas também levanta questões sobre aspectos éticos e de protecção do mundo marinho.
Particularmente digno de nota é o período de 1836 a 1862, quando a caça à baleia nos Mares do Sul foi particularmente importante. O primeiro capitão baleeiro de Bremen a chegar aos Mares do Sul foi Jürgen Dietrich Krudop com seu navio “Virginia”. Esta viagem não é apenas uma conquista marítima, mas também a primeira circunavegação do mundo por um capitão de Bremen num navio de Bremen. A rota contornava a África até a Austrália e a Nova Zelândia e depois voltava ao redor do Cabo Horn. A tripulação do “Virginia” veio maioritariamente de Vegesack e arredores, estabelecendo assim mais uma base para a tradição marítima da região.
História da caça às baleias
A própria caça às baleias tem uma história longa e complexa, que remonta a 7.000 anos. As baleias foram caçadas e suas partes usadas já na Era Viking. Para muitos povos indígenas, incluindo os esquimós, a caça à baleia era um estilo de vida que lhes permitia utilizar todas as partes do animal. Durante a caça industrial à baleia, que foi generalizada até ao final da década de 1980, houve um declínio dramático nas grandes populações de baleias. Estes animais são considerados inteligentes e possuem estruturas sociais complexas, o que torna a sua proteção ainda mais urgente.
O advento do petróleo substituiu o uso do óleo de baleia, matéria-prima anteriormente essencial para iluminação e outros processos industriais. A alta demanda resultou na quase extinção das baleias. Embora apenas alguns países, incluindo o Japão, a Noruega e a Islândia, ainda pratiquem a caça às baleias hoje em dia, a discussão em torno da caça destes animais majestosos permanece fortemente contestada. A nível internacional, está em vigor um grande número de acordos, como a moratória de 1986, para regular a caça às baleias.
Aspectos políticos e o caminho para a proteção
A Comissão Baleeira Internacional (CBI) desempenha um papel central na proteção internacional dos stocks de baleias. Foi originalmente fundado para regular a gestão de grandes populações de baleias e, desde então, também tem cuidado da proteção de populações ameaçadas de golfinhos e roazes. A conscientização sobre a conservação da natureza e a proteção das espécies aumentou desde a fundação da CBI. A comissão reúne-se anualmente num dos 88 estados membros e tenta encontrar um equilíbrio entre os interesses baleeiros de algumas nações e a protecção das populações de baleias.
Embora muitos países sejam críticos da caça às baleias, as nações baleeiras apelam cada vez mais à normalização da CBI e ao levantamento da moratória. Estas tensões mostram que a questão ainda hoje é de grande importância.
A exposição no Castelo de Schönebeck não é, portanto, apenas uma retrospectiva do passado, mas também um convite para lidar com os desafios da caça à baleia e da preservação dos ecossistemas marinhos. Visitas guiadas para grupos são oferecidas para dar aos interessados uma visão mais profunda da história da caça às baleias e seu significado para Bremen. Não perca a oportunidade de aprender mais sobre esta história diversificada e movimentada!